Como é que o Human Design mudou a minha vida?
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Olá, daqui Jasmim. Obrigada por estares desse lado e pelo teu tempo.
Este é o nosso primeiro post no blog. Que alegria! Já estava na nossa lista há meses e agora chegou!
Queremos que este seja um espaço de aprendizagem e partilha deste sistema vivo que é o HD. Um espaço de encontro entre a nossa comunidade, e esperamos ver-te por aqui, muito!
Vamos ter entrevistas, artigos teóricos, partilhas de experiências. Pessoalmente estou numa fase nostálgica, quero voltar ao tempo dos blogs e do analógico. Voltar a construir uma comunidade sólida fora dos ecrãs. No Holística construí essa comunidade, depois precisei de me afastar um pouco. Foram anos de muitas mudanças, pós-parto, pandemia, que pediram recolhimento. Hoje sinto que já estamos todos um bocadinho fartos da intensidade da internet, mas olhem aqui estou eu na net…a tentar construir uma comunidade fora dela. (ambicioso, eu sei).
Mas vamos ao que interessa, é claro que o primeiro post tinha de ser sobre como é que o HD me mudou. É muito complexo reflectir sobre isso, egocêntrico, também. Por um lado, nada mudou, por outro, mudou tudo.
O principal é que eu já tomava decisões importantes através do corpo. O corpo sempre foi algo que prestei muita atenção. A conexão com a intuição para mim era tudo. Ainda é, sendo que agora, também conheci na teoria, algo que já sentia na prática, a resposta sacral.
O HD trouxe-me uma nova linguagem, novos ângulos. Trouxe muita especificidade e isso é muito valioso.
Sinto que estou no meu processo de experimentação há muito tempo e que por isso é tão complexo compreender a um nível pessoal como é que o Human Design me mudou.
Mas o que é certo é que mudou. Trouxe consigo um manual que me ajudou a validar muita coisa sobre mim, mas acima de tudo a compreender os outros.
O HD deu-me coragem para aceitar coisas que eram óbvias em mim, mas que eu via como uma falha, como a minha sede por aventuras, ou resiliência. “Não és consistente, estás sempre a querer mudar”.
O HD deu-me mais confiança para ser quem sou, sem pedir desculpa. Ontem no carro o David dizia-me que os nossos amigos e família me admiram, mas que ao mesmo tempo acham que sou meio louquinha. Percebo exactamente o que ele quer dizer, porque sinto o mesmo em relação a mim. Sou calma mas intensa nas mudanças. Não gosto de forçar mas vou atrás de todos os sonhos. Vivo para a minha resposta sacral. Sou imprevisível mas passo os meus dias em casa, tenho uma vida realmente simples e não a trocava por nada.
O HD foi uma palmadinha nas costas da vida, a dizer-me “está tudo bem, és perfeita exactamente assim”. Era isto que eu gostava que todos sentissem. Não a perfeição vazia das aparências, mas a perfeição da natureza. A perfeição absoluta.
Claro que há sempre espaço para mudar, para evoluir (olhem que menina) mas a essência é a mesma. O reencontro com a essência é onde está a magia.
Para lá da minha experiência, há também a coisa que considero que foi mais flagrante na minha descoberta do Human Design. Eu estava bem resolvida. Mas não tinha noção de como via os outros de uma forma tão quadrada.
Conhecer os Desenhos das pessoas à minha volta foi a coisa mais revolucionária da minha vida. Trouxe profundidade às minhas relações e uma capacidade de compreensão e aceitação, que eu achei que só iria alcançar aos 80, quando me tornasse tão sábia, e tão cheia de lições da vida.
Não escrevo isto para te convencer de nada. Tenho a sorte de trabalhar com este sistema, mas se amanhã largasse tudo para ir plantar batatas, o HD continuaria a ser útil todos os dias na minha vida. É muito mais do que a minha profissão. É uma capacidade de aceitar tudo, as limitações, o não-ser, o condicionamento. E ao mesmo tempo ter a coragem para questionar e descondicionar tudo.
Sinto-me sempre com um pé dentro da sociedade e com outro fora. Sei pensar por mim, sei sentir por mim e isso é revolucionário.
É impossível vivermos de acordo com a nossa Estratégia e Autoridade e que nossa vida não mude. Absolutamente impossível.
Com isto, adorava saber que mudanças é que o HD trouxe à tua vida? Partilha nos comentários, quero mesmo muito saber porque a beleza dos nossos processos de experimentação é que são todos diferentes. Quero saber de onde nos lês e quem és e como tem sido esta montanha russa que é ir para vida viver os nossos desenhos.
Um dia feliz!